terça-feira, 2 de agosto de 2011
Fulano, Sicrano, Beltrano e eu
Diferenças, no primeiro instante nos afastam, em seguida nos atraem. Perceber que no outro existe algo que falta em nós, nos deixa inquietos... O que eu tenho, Fulano não tem. O que Fulano tem, Sicrano não tem. O que Sicrano tem, Beltrano não tem. O que Beltrano tem, eu não tenho...abrimos assim uma roda, e podemos cirandar saboreando este tempero que dá gosto aos relacionamentos, as diferenças. Somos um misto de cores e sons, barulhamos o tempo todo... Esse é o caminho do aperfeiçoamento, reconhecer no outro o que falta em cada um de nós; mesmo que seja necessário puxar as cortinas que nos separam, que ofuscam nossa visão, ir mais fundo, insistir na busca, e assim nos descobrindo, podemos nos amar como somos, sem exigir nada em troca. Sigamos então, sem pressa, àquilo que nos está proposto, dando tempo ao tempo, dando tempo a nós, dando tempo ao outro.
Búzios, 01 de Agosto de 2011
Marisa Costa
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Adorei! Nos colocarmos no lugar dos outros é uma necessidade para quem não quer passar pela vida em branco. E se fossemos todos iguais a vida seria muito chata. A personalidade é um dos maiores presentes dados pelo Pai. E nisso enxergamos que não somos melhores que ninguém, que somos todos iguais diante de Deus.
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