sábado, 16 de janeiro de 2010
Víboras
Víboras!
Eles foram chamados de víboras!
Seus rostos caiados
Seus corações destilando veneno
Como sepulcro
Fedendo!
Nas entrelinhas
envenenadas intenções!
Víboras!
Quantos foram chamados de víboras?
Com mãos cheias de pedras
Pedras de gelo saltando do coração
Ponteagudas apontando pros erros
Arremessadas em qualquer direção!
Víboras!
Quantos somos chamados de víboras!?
Quantas vezes por dia confrontados?
Quantas vezes os rostos caiados?
Quantas pedras carregando nas mãos?
Víboras em transformação...
Víboras?
Víboras!
Víboras...
Porque o que realmente somos está encoberto
Está oculto debaixo de uma roupagem
Sob o olhar de Deus nossa aparência é anulada
E o que somos é revelado
Tudo vem a luz
Tudo nos é revelado...
2006/2007
Marisa Costa
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